Patrícia Moreira chegou com segurança reforçada e chorando à 4ª Delegacia Civil de Porto Alegre para depor sobre os insultos racistas ao goleiro Aranha, do Santos, na última quinta-feira (28).
Ela foi flagrada chamando o atleta de "macaco". Cerca de oito policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais) escoltaram a garota.
Segundo o jornal Zero Hora, o delegado responsável pelo caso, Cleber Ferreira, disse que a menina admitiu ter xingado o goleiro Aranha de "macaco". A jovem, no entanto, não cogitou pedir desculpas ao jogador.
— Ela disse que foi no embalo da torcida, que costuma usar essa expressão nos cânticos
No dia 28 de agosto de 2014, o Santos venceu o Grêmio por 2 a 0, em Porto Alegre. Porém, durante o jogo, Aranha reclamou de estar sofrendo ofensas racistas, acusando torcedores de o chamarem de "macaco" e "preto fedido". Patrícia foi flagrada pela câmera da ESPN, que transmitia a partida, insultando o goleiro.
Patrícia, que era auxiliar de saúde bucal no Centro Médico da Brigada Militar, acabou sendo afastada do emprego.
Por causa destas manifestações racistas, o Grêmio foi excluído da Copa do Brasil em julgamento ocorrido na quarta-feira (3).
A pena por injúria racial é de um a três anos de reclusão, mais multa
Fonte: R7
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